sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Extra

Postado por Unknown às 05:36 0 comentários

Podemos citar algumas que fizeram grande sucesso como:



Anos 1960


- O Menino Maluquinho
- Capitão Sete
- Flash Gordon
- Super Homem
- X-Man
- Batman


Anos 1970


- Zé Carioca |  Mickey

- Tio Patinhas | Pato Donald
- Turma da Mônica
- Mandrake
- Fantasma
- Asterix


Anos 1980 e 1990


- Cavaleiros do Zodíaco

- Super Heróis
- Luluzinha
- Bolinha



Confira alguns filmes considerados adaptações competentes. A maioria é dirigido ao público adolescente, para quem se destina também a maior parte da produção de HQs.








Abaixo Alguns Personagem Famosos da atualidade.

           
                   Harry Potter                                                  Edward Cullen


              
Jacob
                 Bella

         

Ron Weasly                                      Hermione Granger


 E muitos outros mais...

Historias em quadrinhos no brasil

Postado por Unknown às 05:30 0 comentários

     As histórias em quadrinhos no Brasil foram publicadas inicialmente no século XIX, adotando um estilo satírico conhecido comocartunscharges ou caricaturas e que depois se estabeleceria com as populares tiras. A edição de revistas próprias de histórias em quadrinhos no país começou no início do século XX. Mas, apesar do Brasil contar com grandes artistas durante a história, a influência estrangeira sempre foi muito grande nessa área, com o mercado editoral dominado pelas publicações de quadrinhos americanos, europeus e japoneses.

Século XIX

Precursores e primeiros passos (1837 - 1895)

     As histórias em quadrinhos no Brasil começaram a ser publicadas no século XIX. Em 1837, circulou o primeiro desenho em formato decharge, de autoria de Manuel de Araújo Porto-Alegre, que foi produzida através do processo de litografia e vendida em papel avulso.[1] O autor criaria mais tarde, em 1844, uma revista de humor político.

    No final da década de 1860, Angelo Agostini continuou a tradição de introduzir nas publicações jornalísticas e populares brasileiras, desenhos com temas de sátira política e social.Entre seus personagens populares, desenhados como protagonistas de histórias em quadrinhos propriamente ditas, estavam o "Nhô Quim" (1869) e "Zé Caipora" (1883). Agostini publicou nas revistas Vida Fluminense, O Malho e Don Quixote.
Nhô Quim


Zé Caipora

Século XX

O Tico-Tico (1905 - 1957)

Logotipo de O Tico-Tico, criado por Angelo Agostini
Lançada em 11 de outubro de 1905, a revista O Tico-Tico é considerada a primeira revista em quadrinhos do país, concebida pelo desenhista Renato de Castro, tendo o projeto sido apresentado a Luiz Bartolomeu de Souza, proprietário da revista O Malho (onde Angelo Agostini trabalhou,  após o encerramento de Don Quixote)[3]; após aprovada, a revista teve a participação de Angelo Agostini, que criou o logotipo e ilustrou algumas histórias da revista[4]. O formato de O Tico Tico foi inspirado na revista infantil francesa La Semaine de Suzette; a personagem Suzette foi publicada na revista brasileira com o nome de Felismina[5]; Bécassine, outra personagem da revista[6], foi chamada de Chiquita[7]. Tico-Tico é considerada a primeira revista em quadrinhos no Brasil, e teve a colaboração de artistas de renome como J. Carlos (responsável pelas mudanças gráficas da revista em 1922), Max Yantok e Alfredo Storni.

Os suplementos de jornais e o surgimento das editoras (1929 - 1959)

Em Setembro de 1929, o jornal A Gazeta cria um suplemento de quadrinhos no formato tabloide, baseado nos Suplementos dominicais de quadrinhos americanos; no mês seguinte, a Casa Editorial Vecchi (uma editora de origem italiana)[12] lançou a revista Mundo Infantil, porém o sucesso dos suplementos se deu em 1934 com a criação do Suplemento Infantil de Adolfo Aizen. Aizen trabalhava nos jornaisO Globo e nas revistas O Malho e O Tico-Tico; após viajar para os Estados Unidos, conheceu os suplementos de quadrinhos e, ao voltar ao Brasil, conheceu Arroxelas Galvão, representante da King Features Syndicate. Galvão tentará, desde 1932, vender tiras para os jornais brasileiros; a exceção foi o jornal Diário de Notícias que publicava as tiras de Popeye (que foi rebatizado como Brocoió). Aizen negociou com Galvão e assim foi o responsável por publicar pela primeira vez as tiras de aventura de Flash Gordon.
Em 1937, Roberto Marinho entra em contato com Aizen (com quem não falava há três anos) e lhe propõe uma parceria: ambos distribuiriam suplementos de quadrinhos (impressos nas gráficas do O Globo) em vários jornais do país. Aizen recusou a ideia, e em junho do mesmo ano, Marinho lança O Globo Juvenil, suplemento dirigido por Djalma Sampaio, auxiliado por Antonio Callado e Nelson Rodrigues, Rodrigues chegou até mesmo a roteirizar uma adaptações de O Fantasma de Canterville de Oscar Wilde,publicado em 1938 e O Mágico de Oz de L. Frank Baum em 1941, ambos desenhados por Alceu Penna, Franciso Acquarone, passa ser um dos desenhista do tabloide.

Veja abaixo O jornal "O Globo" de Roberto Marinho, foi um dos jornais responsáveis pela implementação dos suplementos de tiras de quadrinhos.


Em 1939, O Globo lança O Gibi para concorrer com Mírim; no ano seguinte, Aizen publica O Lobinho (para evitar que Marinho usasse o nome O Globinho) no jornal A Noite (jornal que fora fundado por Irineu Marinho, pai de Roberto Marinho); na revista foi usado o formato standard[13]. Aizen não gostava do nome escolhido pelo concorrente (que era um termo pejorativo para garotos negros); o nome já havia sido usado por J. Carlos em personagem publicado nas páginas de O Tico-Tico (na época o personagem era grafado como Giby) em 1906[22], e com o tempo, Gibi passou a ser usado como sinônimo de revistas em quadrinhos[23] (algo parecido aconteceu na Espanha, o termo tebeo surgiu do nome da revista TBO)[24]. A revista Mirim deu origem à "Biblioteca Mirim", no formato 9 x 11 cm, uma coleção de 31 pequenos livros ilustrados (também chamados de "tijolinhos"), inspirados nos chamados Big Little Books americanos, o jornal de Marinho lança a "Coleção Gibi" nos mesmo moldes da Biblioteca Mirim.

Em 1940, o jornalista Assis Chateaubriand, lança a revista "O Gury" (mais tarde teria a grafia alterada para "O Guri") com o subtítulo "O Filhote do Diário da Noite", para ser publicada no jornal Diário da Noite, embora tenha registrado o nome da publicação desde 1938. A revista era composta de várias publicações da editora americana Fiction House, que publicava revistas especificas para cada gênero: aventuras espaciais, aventuras nas selvas, lutas, e foi a primeira revista impressa emquatro cores. Chateaubriand havia adquirido modernas impressoras diretamente dos Estados Unidos, e a primeira edição era uma cópia exata da revista Planet Comics #1 da Fiction House; posteriormente, a revista publicou histórias da Fawcett, da King Features e da Timely Comics; o então adolescente Millôr Fernandes trabalhava como ajudante de arquivo na revista O Cruzeiro e, como muitos adolescentes dessa época, era leitor de histórias em quadrinhos (Millôr colecionava o Suplemento Juvenil de Adolfo Aizen) e acabaria sendo um colaborar da revista O Guri.

O gury 1 1940.jpg


Em março de 1947, o ilustrador português Jayme Cortez resolveu se mudar para o Brasil. Cortez havia colaborado na revista portuguesaO Mosquito e no semanário feminino A Formiga. Ao chegar ao país, começa a produzir charges políticas para o jornal O Dia; em maio do mesmo ano, produz a tira semanal "A Caça dos Tubarões", publicada pelo Diário da Noite, e logo em seguida adapta o romance O Guarani, no formato de tiras diárias para o mesmo jornal; em 1949, passa a trabalhar em A Gazeta Juvenil do jornal A Gazeta, onde adapta O rajá de Pendjab de Coelho Neto 


Em julho de 1950, a La Selva adquire, através da Record, os direitos de publicação do personagem "The Black Terror" da Nedor Comics.


Em 1951Miguel Penteado, Reinaldo de Oliveira, Álvaro de MoyaJayme Cortez e Syllas Roberg organizam a Exposição Internacional de Histórias em Quadrinhos, onde foram expostas várias artes originais dos autores das tiras de jornal: Alex Raymond (Flash Gordon),Milton Caniff (Terry e os piratas e Steve Canyon), Hal Foster (Tarzan e Príncipe Valente) e Al Capp (Ferdinando)[51], no ano seguinte, os artistas criam a ADESP (Associação dos Desenhistas de São Paulo), uma das principais bandeiras da entidade era a nacionalização dos quadrinhos, ou seja, a criação de cotas para quadrinhos produzidos por artistas brasileiros.

Em 1952, Roberto Marinho resolveu criar uma editora, de início escolheu o nome Editora Globo para fazer alusão ao seu jornal, porém foi impedido, já que Livraria do Globo dePorto Alegre também atuava como editora, assim Marinho cria a Rio Gráfica Editora (mais conhecida pela sigla RGE)

Em 1959 a editora Continental foi fundada por Miguel Penteado, José Sidekerskis, Victor Chiodi, Heli Otávio de Lacerda, Cláudio de Souza, Arthur de Oliveira e Jayme Cortez. Os quadrinhos da Continental eram totalmente produzidos no país, e passaram pela editora: Gedeone MalagolaJúlio ShimamotoFlavio ColinGutemberg MonteiroNico Rosso, Paulo Hamasaki, Wilson Fernandes entre outros. A editora lançou alguns títulos licenciados: Capitão 7 (baseado em uma série de televisão da Rede Record, Capitão Estrela (um super-herói pertencente a Estrela[52], cujo seriado era exibido pela TV Tupi[53]O Vigilante Rodoviário (da TV Excelsior), desenhado por Flavio Colin, e Jet Jackson, um personagem surgido em um programa de rádios dos Estados Unidos com o nome de Captain Midnight; o personagem já havida sido adaptado para os quadrinhos pela editora Fawcettt, no Brasil, essas histórias foram publicadas na revista O Guri.


Década de 1960

Ziraldo publica Pererê, sua primeira revista em quadrinhos pela editora O Cruzeiro



Em 1960, Ziraldo lança a revista Pererê, pela editora O Cruzeiro; Pererê surgira um ano antes nas páginas da revista O Cruzeiro em um série de cartuns[60], e a revista é publicada até 1965[61]. A ADESP, composta por Mauricio de Sousa (presidente), Ely Barbosa (vice), Lyrio Aragão Dias (secretário-geral), Luiz Saidenberg (primeiro-secretário), Daniel Messias (segundo-secretário), Júlio Shimamoto (tesoureiro), José Gonçalves de Carvalho (primeiro tesoureiro) e Ernan Torres, Gedeone Malagola e Enersto da Mata (conselho fiscal), continua sua campanha pela nacionalização dos quadrinhos.







Mauricio de Sousa começa a ampliar seus personagens infantis, surge o Cebolinha (1960)[62]Cascão (1961)[63] e Mônica (1963), esta última baseada em sua própria filha, Mônica Spada; logo em seguida o núcleo de personagens iniciados com Bidu e Franjinha passaria a ser conhecido como A Turma da Mônica[64]. Enquanto publica A Turma da Mônica no jornal Folha de São Paulo, Sousa também lança o herói espacial Astronauta (1963)[65] e homem das cavernas Piteco (1964)[66] pelo jornal paulista Diário da Noite, que também pertence ao conglomerado Diários Associados[67], logo em seguida criaria um syndicate para publicar suas próprias tiras[38].


Mauricio de Souza

Em 1964, o desenhista Minami Keizi resolve apresentar seu personagem Tupãzinho, o guri atômico, em editoras paulistas. Inspirado em Astro Boy, de Osamu Tezuka, o personagem apresentava as características típicas dos mangás(quadrinhos japoneses). Ao ver os desenhos do personagem, o desenhista Wilson Fernandes aconselha Keizi a mudar a anatomia para um estilo mais próximo dos quadrinhos americanos; no ano seguinte, Keizi publica tiras diárias do Tupãzinho no jornal Diário Popular (atual Diário de São Paulo), e desta vez Keizi passa a se basear no estilo dos personagens da Harvey ComicsGasparzinhoRiquinho e Brasinha. No ano seguinte, publica uma revista do Tupãzinho pela editora Pan Juvenil, de Salvador Bentivegna e Jinki Yamamoto, quando Keizi se torna supervisor da editora. A Pan Juvenil não andava bem financeiramente, e ainda em 1966 Keizi publica o Álbum Encantado, pela Bentivegna Editora, com adaptações de fábulas infantis escritas pelo próprio Keizi. O que diferencia essa publicação é que Keizi orientou os desenhistas Fabiano Dias, José Carlos Crispim, Luís Sátiro e Antonio Duarte a seguirem o estilo mangá; logo em seguida Bentivegna e Yamamoto convidam Keizi para ser sócio na EDREL (Editora de Revistas e Livro); o Tupãzinho virou símbolo da EDREL. A editora também foi responsável por revelar outro descendente de japoneses influenciado pelos mangás, Claudio Seto[75].


Em 1967, a Rede Bandeirantes, compra a série de desenhos animados The Marvel Super Heroes, e com isso a EBAL resolve lançar os quadrinhos da Marvel Comics, que era representada no Brasil pela Apla. A editora estabelece uma parceria com os postos Shell, que distribuem edições promocionais gratuitamente para quem abastecesse nos postos da empresa, porém a EBAL não adquire todos títulos da editora americana, prefere lançar os personagens que apareciam nos desenhos animados: Capitão AméricaHulkThor,Namor e Homem de Ferro, enquanto outras editoras pequenas lançam os títulos restantes: a GEP lançou X-MenSurfista Prateado eCapitão Marvel na revista Edições GEP e a Trieste lançou Nick Fury. O Homem-Aranha, só seria lançado pela EBAL em 1969, também por decorrência de um desenho animado. Inicialmente, a editora reproduziu a revista tal qual sua matriz americana, usando o formato americano e 32 páginas, exceto pela ausência das cores; posteriormente, as revistas passaram a ter o dobro de páginas. Segundo o cartunista Ota, os leitores brasileiros não estavam habituados com o método "continua no próximo número", usado pela editora americana.


No final de 1969, a EBAL, por conta do cancelamento da Revista do Mestre Judoca (personagens da Charlton Comics nos EUA), encomenda a Pedro Anísio e Eduardo Baron um novo herói brasileiro: o artista marcial mascarado Judoka.[91][92]. O personagem tinha roteiros escritos por Pedro Anísio e desenhos de Eduardo Baron, Mário José de Lima, Fernando Ikoma e Floriano Hermeto. Em 1973, foi adaptado para os cinemas em um filme estrelado por Pedro Aguinaga e Elisângela); apesar do filme, a revista do herói foi cancelada no mesmo ano[93]. A Rio Gráfica Editora também deu continuidade a personagens de faroeste, que tiveram suas histórias encerradas: Rocky Lane (revista licenciada baseado em um ator de filmes do gênero) e Cavaleiro Negro da Marvel Comics; neste último, para suprimir material, a editora adaptou história do personagem espanhol Gringo, algumas delas produzidas pelo brasileiro Walmir Amaral e pelo italiano Primaggio Mantovi[94]; Primaggio mudara para o Brasil com apenas nove anos de idade. Ainda pela editora, seriam produzidas histórias do Recruta Zero, de Mort Walker[95]. Walmir Amaral e Gutemberg Monteiro também produziriam histórias do Fantasma, de Lee Falk[96].
Em junho de 1969, é lançado o semanário O Pasquim criado pelo cartunista Jaguar, em parceira com os jornalistas Tarso de Castro e Sérgio Cabral. Também participaram da revista artistas como Ziraldo, Millôr Fernandes, Henfil, Prósperi e Fortuna; no semanário tinha um enfoque comportamental, e com a implementação do Ato Institucional Número Cinco, a publicação ganhou conotação política[97].

Década de 1970

                  No início dos anos 1970, os quadrinhos infantis no país predominaram, com a publicação das revistas de Maurício de Sousa e a montagem pela Editora Abril de um estúdio artístico, dando oportunidade a que vários quadrinistas começassem a atuar profissionalmente, produzindo principalmente histórias do Zé Carioca e de vários personagens Disney[98], e também trabalhando com todos os personagens dos quais a editora adquirira os direitos, como os da Hanna-Barbera.

                  Em 1972, Minami Keizi se desentende mediante os projetos editorais de Jinki Yamamoto, e sai da EDREL. Salvador Bentivegna já havia saído da editora após terminar de pagar as dívidas da Pan Juvenil[75] e criara a editora Roval[105]. Após a saída de Keizi, Paulo Fukue assume seu posto como diretor de arte, e chegou a ser interrogado e torturado nas dependências da Policia Federal por conta das publicações adultas da editora. Anteriormente, Keizi também fora chamado para prestar esclarecimento, porém nunca foi agredido. Por conta dessa ocorrência, Paulo e o irmão saíram da editora, posteriormente saiu Yamamoto, e por fim a EDREL foi desativada[75]. No mesmo ano, Keizi cria um nova editora, Minami & Cunha Editores (M & C Editores), em parceira com Carlos da Cunha; pela editora, são publicadas duas revistas escritas por Gedeone Malagola, Múmia (desenhado por Ignacio Justo) e Lobisomem (desenhado por Nico Rosso, a série que fora publicada inicialmente pela GEP, onde era desenhada por Sérgio Lima)[106]. A editora também publicaria quadrinhos da Marvel Comics: Doutor Estranho, publicado na revista Dr. Mistério, e Conan, o Bárbaro um personagem de espada e feitiçaria, criado por Robert E.

Entre 1976 e 1987, a Bloch editores publicou revistas baseadas no grupo de humoristas Os Trapalhões, e a publicação foi produzida pelo estúdio do quadrinista Ely Barbosa[120].

Em 1975, surge a revista O Bicho criada por Fortuna, a revista era publicada pela Codecri (mesma editora do jornal Pasquim)[97], a revista publicou histórias de Márcio Pitliuk e Paulo Caruso, o próprio Fortuna, Guidacci, Nani e Coentro, além de resgatar os trabalhos de artistas veteranos, foi publicada as tiras Ignorabus, o contador de histórias de Carlos Estevão e Millor Fernandes (publicada em 1948 pelos Diários Associados)[135] e O Capitão de Jaguar (publicada em 1962 na revista Senhor), na segunda edição da revista, foi publicada uma entrevista com Henfil (que conta sua experiência com os syndicates americanos), no número seguinte com Luiz Sá, veterano da revista O Tico-Tico, a revista só foi publicada até 1976 e teve apenas nove edições, (a edição 0 foi distribuída gratuitamente).[136] Em 1976, a Codecri publica a história "A Guerra do Reino Divino" de Jô Oliveira[58], a história é considerada a primeira graphic novel brasileira e havia sido publicada dois anos na revista italiana Alterlinus, a arte do Jô é bastante influênciada pelos cordeis[137].

Em 1979, a Rio Gráfica Editora e a Editora Abril passam a publicar os títulos da Marvel Comics (usando o formatinho, adotado pela Bloch, usado até mesmo pela EBAL nos títulos da DC)[144]; a RGE ficou com os personagem Quarteto Fantástico - renomeados para "Os Quatro Fantásticos", por conta da tradução de um desenho animado do grupo exibido pela TV Globo de Marinho a partir de 1978 e produzido pela Hanna Barbera em 1967[107] -, X-Men (mais precisamente Os Novos X-Men criados por Len Wein e Dave Cockrum), Homem-Aranha, NovaHulkMulher-Hulk e Rom, o Cavaleiro do Espaço; com a editora Abril ficaram Capitão América, Thor, Homem de Ferro, Mestre do Kung Fu, Surfista Prateado, Punho de Ferro, entre outros[41]. Nesse mesmo ano, a editora Vecchi publica o faroeste Chet, dos irmão Wilde e Watson Portela[145], publicado na revista Ken Parker, uma série de faroeste italiana da Sergio Bonelli Editore[146]. Algo parecido havia sido experimentado pela Noblet, que republicou as história da série O Gaucho, de Júlio Shimamoto, na revista do Carabina Slim (outra série italiana) publicada em 1975[147]. Ainda em 1979, a Apla, passa a se chamar Ica Press[38].

Década de 1980



Em 1980, o cartunista Ziraldo lançou o livro O Menino Maluquinho.[61] O personagem também foi adaptado para os quadrinhos pela editora Abril, onde foi publicado entre 1989 e 1994.[148]

Em 1981, Rodolfo Zalla e Eugênio Colonnese transformam o estúdio D-Arte em editora,[149], que foi responsável pelos títulos Calafrio eMestres do Terror. Para imprimir as revistas, Zalla utilizava as gráficas da IBEP, onde trabalhava na época.[73] A editora também publicou uma nova revista do palhaço Sacarrolha, de Primaggio Mantovi.[95]

Entre 1982 e 1988, a Rio Gráfica Editora retomou a produção brasileira de "O Fantasma" e Walmir Amaral foi convocado para produzir as histórias do personagem. Além de Amaral, Adauto Silva, Wanderley Mayê, Milton Sardella e ainda Julio Shimamoto e Antonino Homobono desenharam as histórias do personagem.. As histórias não eram assinadas, Shimamoto costumava nomear dar o nome "Shima" em alguns dos produtos presentes na história[96], o mesmo recurso havia sido usado por Renato Canini, nas histórias do Zé Carioca[150] e pelo americano Keno Don Rosa, que quando produzidas histórias do Tio Patinhas, usava a sigla DUCK (Dedicated to Uncle Carl by Keno - dedicada ao tio Carl (Carl Barks por Keno (Don Rosa)[151].


Em 1982, Claudio Seto elaborou uma nova tentativa de publicar mangás brasileiros pelo selo Bico de Pena da Grafipar e criou as revistas "Super-Pinóquio" (inspirado em Astro BoyPinóquio de Carlo Collodi)[152] e "Robô Gigante", uma história ilustrada por Watson Portela. Na mesma revista também foi publicada uma história do Ultraboy (uma espécie de Ultraman brasileiro), de Franco de Rosa, mas ambas as revistas só tiveram apenas uma edição.[153] Nesse mesmo ano, a editora lançou a revista Almanaque Xanadu, que trazia influência do quadrinho europeu: Watson Portela apresentava notável referência ao trabalho do francês Moebius.[154] A publicação trazia matérias sobre a revista Heavy Metal (uma versão americana da revista francesa Métal Hurlant) e de um filme animado baseado nos quadrinhos publicados pela revista.[155]
Seto também criaria uma personagem de faroeste, Katy Apache, inspirada na personagem de Raquel Welch para o filme Hannie Caulder; assim como Hannie Caulder, Katy usava apenas um poncho. Seto desenhou apenas as primeiras histórias, sendo substituído por Mozart Couto; também pela Grafipar, Mozart Couto publicou Jackal e Watson Portela Rex, inspirado em Jonah Hex da DC Comics[156]. Outras editoras investiram no gênero; a D-Arte publicou Johnny Pecos, de Rodolfo Zalla, o Chacal foi publicado pela Vecchi, de forma semelhante ao Judoka da EBAL. Em 1980, a Vecchi publicou a série italiana Judas, que era o pseudônimo de Allan Pinkerton; a editora traduziu o nome do cowboy para Chacal, mas após 16 edições, o roteirista Antônio Ribeiro criou um novo Chacal, cujo verdadeiro nome era Tony Carson (pseudônimo usado por Antônio Riberto em livros de bolsode faroeste, publicados pelas editoras Monterrey e Cedibra)[157]. Anos mais tarde, Judas seria publicado com seu nome original pela editora Record[158], e o Chacal ganharia um título próprio pela BLC Edições[156]. A exemplo dos atores americanos de filmes de faroeste, o empresário Beto Carrero ganhou um título de faroeste, publicado pela CLUQ, com roteiros de Gedeone Malagola e arte de Eugênio Colonnese.

Em 1988, é publicado pela Cedibra, o primeiro mangá original do Japão, Lobo Solitário de Kazuo Koike e Goseki Kojima[184]. Nesse mesmo ano, Os Trapalhões passam a ser publicados pela Editora Abril, desta vez produzidos pelo estúdio de César Sandoval, criador da Turma do Arrepio[120]. Primaggio Mantovi exigiu que todas as publicações licenciadas pela editora na época trouxessem créditos dos autores[95]. A editora VHD Diffusion, lança a revista Animal, revista de conteúdo adulto inspirada nas revistas estrangeiras do gênero: a norte-americana Heavy Metal, a francesa L'Echo des Savanes, a espanhola El Víbora e a italiana Frigidaire. na revista são publicadas foi publicada pela primeira vez no país, a série RanXerox, dos italianos Tamburini e Liberatore; Squeak the Mouse, de Massimo Mattioli; Peter Pank, de Max; Calculus Cat, de Hunt Emerson; Johnny Nemo, de Peter Milligan e Brett Ewins (os criadores de Skreemer); Edmundo, o Porco, de Rochette e Veyron; Tank Girl, de Jaime Hewlett e Alan Martin; A Fundação, de Cássio Zahler e Osvaldo Pavanelli; O Sonho do Tubarão, de Mathias Schultheiss, além de histórias curtas de Milo Manara, Roberto "Magnus" Raviola, Daniel Torres, Lorenzo Mattotti, André Toral, Mosquil, Altan e Loustal[185]Lourenço Mutarelli[186], entre outros. a revista gerou dois spin-offs Coleção Animal e Grandes Aventuras Animale foi publicada até 1991[185].

Década de 1990

Na década de 1990, a História em Quadrinhos no Brasil ganhou impulso com a realização da 1ª e 2ª Bienal de Quadrinhos do Rio de Janeiro, em 1991 e 1993[188], e a 3ª em 1997, em Belo Horizonte. Estes eventos, realizado em grande número dos centros culturais da cidade, em cada versão contaram com público de algumas dezenas de milhares de pessoas, com a presença de inúmeros quadrinistas internacionais e praticamente todos os grandes nomes nacionais, além de exposições cenografadas, debates, filmes, cursos, RPG e todos os tipos de atividades.
Em 1990, a editora Globo lança a revista Dreadstar: O Guerreiro das Estrelas, de Jim Starlin[181], mas a revista durou apenas 10 edições; segundo o editor Leandro Luigi Dal Manto, o cancelamento ocorreu por questões contratuais, pois Starlin havia trocado a Epic/Marvel pela First Comics, e a editora Globo não conseguiu negociar com a nova editora[182].
Em 10 de maio de 1990, morre aos 93 anos o jornalista Adolfo Aizen[189], mas a editora ainda existiria até 1995, quando publicaria o décimo quinto álbum do Príncipe Valente[190].
Em 1991, a Bloch Editores publicou a revista Mestre Kim, a revista era inspirada em Yong Min Kim, coreano naturalizado brasleiro, no mestre de Tae-Kwon-Do, Kim, ensinou defesa pessoal à membros da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e da Polícia Federal e se apresentava em programas da Rede Manchete (empresa do mesmo grupo do qual fazia parte a Bloch Editores)[191], a revista teve como roteiristas o próprio Kim[116], Antônio Ribeiro (assinando como Tony Carson) e desenhos de Eugênio Colonnese[192] e Marcello Quintanilha[193]

Graças ao sucesso de Os Cavaleiros do Zodiaco e outros animes na TV aberta[194], começam a surgir novas revistas informativas, surgem a Revista Herói publicada em conjunto pela Acme e pela Nova Sampa[195]Heróis do Futuro[196], além das revistas que traziam exclusivas sobre anime e mangá Japan Fury, e Animax[197]. Surgem também as revistas em quadrinhos inspiradas na estética mangás, como adaptações dos Video games da Capcom Street Fighter, escrita por Marcelo Cassaro, Alexandre Nagado e Rodrigo de Góes, pelaEditora Escala[198][199]Megaman e Hypercomix pela Editora Magnum (editora que publicava revista sobre armas de fogo)[200], que teve a participação de artistas como Daniel HDR (que desde 1995, desenhava para o mercado americano, personagens como Glory da Image Comics)[201], Eduardo Francisco[202] e Érica Awano (onde os dois último fizeram sua estreia no mercado editorial)[203][204].


Em 1996, a Editora Globo publicava os títulos da Sergio Bonelli Editore[221], e lançava no Brasil Sin City, de Frank Miller[222], além da versão brasileira da Revista Wizard. Os títulos da Image Comics Gen¹³, Wildcats, Cyberforce e Witchblade, Savage Dragon e Spawneram publicados pela editora Abril, e não durariam muito tempo na editora, sendo cancelados, inclusive a revista Wizard, encerrada na décima quinta edição, em 1998. Os títulos da Image, publicados pela Globo, retornariam às bancas brasileiras pela Editora Abril[97]. No mesmo ano, Dorival Vitor Lopes, Hélcio de Carvalho e Franco de Rosa criam a Mythos Editora, que assume títulos da Sergio Bonelli Editore[223]. No ano seguinte, Jotapê Martins cria a Via Lettera[224], e em 1998, Franco de Rosa e Carlos Mann criam a Opera Graphica[225], inicialmente a Opera Graphica funcionou como estúdio, Mann, Rosa e Chaves produziram as revistas HQ - Revista do Quadrinho Brasileiro[226] (uma outra revista inspirada na americana Heavy Metal)[185], Graphic Talents[227], Comix Book Shop Magazine, além de revista que ensinavam técnicas de desenho, todas publicadas pela Editora Escala, além de quadrinhos eróticos publicadas pela editora Xanadu (um selo da Editora Escala)[228].


Belo Horizonte tem se revelado um polo brasileiro para eventos ligados à nona arte. Recebendo a Bienal Internacional de Quadrinhos em1997, em sua terceira edição, durante as comemorações do centenário da cidade, uma efervescência profissionalizante tomou conta da cidade, interessando diversos grupos e empresas ligadas aos quadrinhos. Atualmente, Belo Horizonte conta com a Associação Cultural Nação HQ, que implementa o Centro de Pesquisa e Memória do Quadrinho, além de promover encontros e festivais anualmente. O Festival Internacional de Quadrinhos foi criado em 1999, substituindo a Bienal Internacional de Quadrinhos, vindo a atender à demanda por um evento que abrigasse a produção constante da cidade.
Em 1999 a Acme, de Cristiane MontiAndré ForastieriRenato Yada e Rogério de Campos, se transforma em Conrad Editora e publica o primeiro mangá japonês no formato livro e com leitura oriental (da direita para a esquerda): Gen Pés Descalços, de Keiji Nakazawa [230].

Século XXI

Década de 2010

No fim da década de 1990 e começo da década de 2000, surgiram na internet diversas histórias em quadrinhos brasileiras, ganhando destaque a webcomics dos Combo Rangers, criados por Fábio Yabu, e que tiveram três fases na internet (Combo Rangers, Combo Rangers Zero e Combo Rangers Revolution, que ficou incompleta), uma minissérie impressa e vendida nas bancas (Combo Rangers Revolution, Editora JBC, 2000, 3 edições) e que ganhou, posteriormente, uma revista mensal pela mesma JBC (12 edições, agosto de 2001 a julho de 2002) e continuada pela Panini Comics (10 edições, janeiro de 2003 a fevereiro de 2004) e os Amigos da Net, criado por Lipe Diaz e Gabriela Santos Mendes, premiados pela Expocom e veiculados pelos portais Ibest e Globo.com.

Editoras como Escala lançaram antologias de mangá (produzidas pelo estúdio Opera Graphica) inspirado em revistas japonesas[231], publicando material inédito e de veteranos como Claudio SetoMozart Couto[232] e Watson Portela[233][234].
Em 2000, Marcelo Cassaro publicou pela Trama a revista Victory, que chegou a ter capa desenhada por Roger Cruz; em 2003 chegou a ser publicada nos EUA pela Image Comics[235].
Nessa época são publicados os primeiro mangás japoneses para o público adolescente, a Editora JBC publica Samurai Xno formato tankōbon (livro de bolso) e a Conrad, Os Cavaleiros do Zodiaco e Dragon Ball em formatinho. Cada volume dos mangás publicados pela JBC e pela Conrad equivaliam à metade de um volume japonês[236].
Em Agosto de 2000, a Editora Abril resolve abandonar o formatinho e lança a linha Premium nos títulos da Marvel e da DC Comics, em revistas de capa cartonada, papel especial, formato americano, e 160 páginas cada[237]. As revista Premium possuiam papel especial (diferente das publicações anteriores que usavam papel jornal), contendo 160 páginas, eram vendidas ao preço de R$ 9,90, considerado caro para a época, e os títulos tiveram pouca vendagem. Em 2001, a Abril Jovem fecha seu Estúdio Disney[238] e deixa de produzir histórias no Brasil, passando a publicar quadrinhos inéditos dosEUA e da Itália e reedições de histórias de produzidas no país[239].

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Em 2005, a Ediouro Publicações lança o selo Ediouro Quadrinhos, uma editora com títulos bem diversificados, e são publicados Star Wars (histórias produzidas pela Dark Horse Comics)[270], o italiano Nathan Never, os franco-belgas Aquablue[271], e Arthur - Uma epopeia celta[272] e mangá holandês Quark[273]. Apesar dos esforços, os títulos são cancelados, e em 2006 André Forastieri cria a Futuro Comunicações, firmando parceira a seguir com a Ediouro, e assim surge o selo Pixel Media, onde são publicados os títulosCorto Maltese, Spawn e títulos dos selos VertigoWildstormAmerica's Best Comics, pertencentes a DC Comics. A editora chegou a anunciar que poderia assumir a totalidade dos títulos da DC, publicados pela Panini[274][272], mas a parceria não dura muito tempo e Forastieri vende sua parte da Pixel à própria Ediouro, que demonstrou interesse em comprar a Conrad Editora[275]. A Ediouro desiste dos títulos da DC[276] , que passam a ser publicados integralmente pela Panini[277]. No mesmo ano, a Bentivegna Editora é reativada, por ela é publicada a série de livros "Heróis do Brasil", sobre figuras históricas do Brasil produzidos por Ruy Jobim Neto, criador da tiraCão Jarbas[278] e uma revista no estilo mangá retratando o folclore brasileiro[279]. No ano seguinte, Jobim assina contrato com a International Press, que passa a distribuir internacionalmente as tiras do Cão Jarbas[280], no mesmo ano, surge a Editora Desiderata, uma editora totalmente dedicada a títulos brasileiros, a editora lançou antologias do jornal Pasquim e da revista Casseta Popular, em 2008, a editora foi comprada pela Ediouro Publicações[281] e passou a publicar também obras estrangeiras[282].

Em 2007, a Panini Comics passa a publicar títulos da Turma da Mônica (anteriormente lançados pela Editora Globo)[283]. no mesmo ano a editora lança a série Turma da Mônica Coleção História, uma coleção de edições facsimiles de revistas publicadas pelas editoras Abril e Globo[284], no mesmo ano, a editora lança a série As Tiras Clássicas da Turma da Mônica[285].
Em 2008 é lançada a webcomic XDragoon de Felipe Marcantonio [286] que inicialmente era baseada nas séries de jogos do Sonic, mas que com o tempo foi ganhando uma história própria e inclusive ganhou uma animação.
Em 2009 é a vez de Luluzinha ganhar uma versão "mangá" com o título Luluzinha Teen pela Pixel Media[292]. Nesse mesmo ano a Conrad é vendida ao grupo IBEP-Companhia Editora Nacional.[293] Ainda em 2009, Sidney Gusman dá início ao projeto "Mauricio de Sousa por 50 artistas", em homenagem aos 50 anos de carreira do quadrinista, e são selecionados 50 artistas distintos (roteiristas e desenhistas) para criar histórias dos personagens criados por Mauricio, sem precisar usar o character design da Mauricio de Sousa Produções. O projeto não era totalmente inédito, os álbuns "Asterix e Seus Amigos" e "25 Anos do Menino Maluquinho" já traziam a mesma proposta[294]. ainda no mesmo ano, a editora lança álbum Bidu 50 anos, junto com livro, é publicada uma edição facsimile da revista Bidu publicada pela editora Outubro[55], no ano seguinte, é publicado o álbum Cebolinha 50 anos, a editora optou por não publicar um facsimile da primeira revista solo do personagem, já que a mesma já havia sido publicada na Coleção Histórica[295]

Década de 2010

Em março de 2010, a Editora Escala lança a revista Didi & Lili - Geração Mangá, com versões mangá do personagem do humorista Renato Aragão e sua filha Lívian Aragão a revista é produzida pelo Estúdio Activa de Franco de Rosa[296], o editor, já havia usado o nome Activa em mini-séries protagonizadas pelo Fantasma[297], a editora Independente Ink Blood Comics, em uma nova revista de Chet[298]. Em maio do mesmo ano, o jornal O Globo altera sua página de tiras, e são publicadas de segunda a sábado as tiras Bichinhos de Jardim, de Clara Gomes; Liberty Meadows, de Frank Cho; Dustin, de Steve Kelly e Jeff Parker ); Agente Zero Treze, da dupla Arnaldo Branco e Claudio Mor; A cabeça é a ilha, de André Dahmer; e Urbano, o aposentado, de A. Silvério (única tira mantida no jornal, publicada desde 1986); e aos domingos são publicadas as tiras Menina Infinito, de Fábio Lyra; Luluzinha Teen (distribuída pela linha Coquetel da Ediouro, linha que atua como syndicate de palavras cruzadas e outros passatempos[299]); Valente, de Vitor Cafaggi; e o cartum A arte de zoar, do humorista Reinaldo, do grupo Casseta & Planeta[300]. Ainda em 2010 são lançados dois álbuns de quadrinhos inspirados no cangaço, Bando de dois, de Danilo Beyruth, lançado pela Zarabatana Books[301], e O Cabra, de Flávio Luiz. Enquanto Bando de dois tem uma temática mais realista, O Cabra apresenta um cenário de um futuro alternativo[302]‎.

Em 2010, Franco de Rosa publica pela Ediouro, a graphic novel Chico Xavier em quadrinhos, escrita por ele e desenhada por Rodolfo Zalla[303], o projeto originalmete seria desenhado por Eugênio Colonnese, falecido em 2008[304]. no mesmo ano, o editor anuncia a criação de uma nova editora, a Editorial Kalaco, a editora publica um antigo projeto da Opera Graphica, o álbum Flash Gordon[305], no ano seguinte, lança o álbum Casamento do Fantasma (lançado na década de 1970 pela RGE)[306], o álbum "War - Histórias de Guerra" trazendo histórias de guerra produzidas por Rodolfo Zalla na década de 1960, inspirada na revista "Blazing Combat", da Warren Publishing, a publicação das histórias foram canceladas por decorrência da Ditadura Militar[13], o título War - Histórias de Guerra foi lançado pela Opera Graphica em 2002 como uma revista com histórias de escritas por Garth Ennis para o selo Vertigo da DC Comics[307]. Em 2003, War - Histórias de Guerra foi um título de um álbum composto por histórias escritas por Gian Danton (baseado em textos de Luíz Meri) e arte de Eugênio Colonnese[308], em julho do mesmo ano, a Editorial Kalaco e a Zarabatana Books anunciam a publicaçam de um álbum de histórias produzidas por Zalla e protagonizadas pelo Drácula[309]

Em 2010 e 2011 são lançados, respectivamente, os álbuns MSP+50[314] e MSP Novos 50, totalizando 150 artistas[315]. Em 2011, durante o FIQ, realizado em Belo Horizonte, Gusman, anuncia o projeto Graphic MSP, uma série de graphic novels; diferente dos álbuns da série MSP 50, as graphic trariam histórias fechadas contendo 72 páginas. Gusman optou por convidar artistas que já havia trabalhado nos álbuns "MSP 50"[316]. No ano seguinte é anunciada linha "Ouro da Casa", um álbum produzidos pelos funcionários dos Estúdios Mauricio de Sousa nos mesmos moldes da linha MSP 50[317].

 

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